terça-feira, 8 de setembro de 2009

Mais uma entrevista com Kiki..


essa matéria é um poquinho longa mas pra quem gosta mesmo da atriz vale a pena ler e saber cada dia um poquinho mais sobre a atriz não é, entao façam bom proveito.

Com apenas 19 anos, Kristen Stewart já estrelou ao lado de Jodie Foster, Sean Penn e Robert De Niro e é a protagonista da série de sucesso: Twilight

“Eu acho que ela tem o peito bem maior do que a meu.” Kristen Stewart fala a respeito de sua boneca, enquanto analisa as proporções do brinquedo. “Eu também acho que ela parece muito mais velha que eu” ela acrescenta antes de largar a boneca. “É estranho”, continua a atriz de 19 anos “mas as pessoas freqüentemente acham que eu sou mais velha do que eu realmente sou. Um jornalista francês me perguntou mais cedo como a minha adolescência afetou minha vida adulta. Eu ainda sou adolescente.” Ela sorri. “Sério, mesmo se eu fosse mais velha, como minha adolescência não teria moldado a minha vida? Eu não sei como responder isso.”

O jornalista francês deveria ter feito sua pesquisa direito; para o observador ignorante, Stewart pode parecer bem além de seus 19 anos. Sua conversa, por exemplo, certamente desmente sua idade. Não muitos adolescentes são tão articulados ou possuem tamanho auto-conhecimento – embora também não muitos adolescentes tem nas costas a franquia de filmes mais promissora do mundo, Twilight. Com os tão amados personagens de JK Rowling alcançando seu capítulo final nas telonas, Twilight, em breve despontará como a maior franquia de filmes adolescentes, e com a escolha de sua protagonista, os cineastas arrecadaram uma jovem estrela extremamente talentosa e muito inteligente.

O filme mais recente de Stewart, a subestimada comédia independente Adventureland, é um exemplo disso. Neste conto semi-autobiográfico, o escritor-diretor Greg Mottola, se baseia em sua experiência de ter trabalhado em um parque de diversões durante a sua adolescência na década de 1980. Stewart interpreta a problemática Em Lewin, par romântico do personagem principal. O filme arrecadou apenas US$ 16 milhões nas bilheterias dos EUA, mas é melhor do que os números sugerem, funcionando como um conjunto de partes (os preferidos do Saturday Night Live Bill Hader e Kristen Wiig são coadjuvantes hilários, enquanto Jesse Eisenberg, de A Lula e a Baleia, brilha no o papel do protagonista) – e também a personagem de Stewart tem, deliberadamente, bastante tempo aparecendo na telona.

“Kristen foi uma das poucas pessoas que eu selecionei sem mesmo fazer uma audição, mesmo ela sendo mais nova que o personagem que ela interpreta no filme”, me disse Mottola. “Mas acho que ela é a melhor atriz em sua faixa etária. Ela consegue fazer o ato de pensar ser algo dramático” A cena preferida de Mottola vê Stewart contando uma história sobre seu pai tendo um caso enquanto sua mãe estava morrendo de câncer. “Ela fala dessa maneira tão verdadeira e ela soube instintivamente que alguém que não tivesse vivenciado esses sentimentos ainda, não saberia como falar sobre eles”, diz ele. Outras pessoas que ele testou para o papel transformaram a fala em algo que ele descreve como “alguns dos monólogos mais melodramáticos que eu já ouvi”.

Stewart parece tímida quando eu retransmito o elogio. “Eu não sou uma menina extremamente introvertida, problemática em um parque de diversões na década de 1980″, ela sorri, “mas eu posso imaginar como seria não gostar muito de si mesmo, e tocar a vida sozinha. Além de se sentir como se você fosse mais inteligente que todo mundo, mas ninguém te entende. Eu entendo isso tudo, e também, do aspecto masoquista que as meninas usam tão bem. Além disso, acho que eu sempre me senti mais velha do que eu sou. Eu achava que deveria ter sido adulta com 5 anos de idade. E eu já sentia adulta com 12 anos. Eu não era tipo uma guerreira, mas eu nunca fui aquela criança que não se importa nada sobre qualquer coisa. Foi apenas a maneira em que eu fui criada.”

Stewart teve a educação em tempo integral no seu estado natal da Califórnia interrompida quando ela atingiu 14 anos. Ambos os pais são familiares com a indústria do cinema (seu pai, John Stewart, trabalhou como gerente de palco e produtor de televisão; sua mãe, Jules Mann-Stewart, como supervisora de script) e confiaram nela para que continuasse a sua educação através de correspondência, enquanto ela se concentrava na promissora carreira cinematográfica. Essa decisão deu resultado e, como Stewart já havia observado, esses primeiros anos, influenciaram o resto de sua vida. Com apenas 16 anos, ela já havia trabalhado com os indiscutivelmente melhores atriz e ator em Hollywood hoje, aparecendo primeiramente, com Jodie Foster, em 2002, em O Quarto do Pânico e, em seguida, em 2007, como Tracy, uma garota adolescente perdida em um parue de trailers que se apaixona por Emile Hirsch no hit do diretor Sean Penn, Into the Wild. Foster e Penn provaram ser mentores inestimável.

“Os dois tiveram uma influência enorme sobre mim, é claro”, ela explica, “e em Sean eu vi algo que nunca vi em outra pessoa – uma grande senso de convicção. Quase te expulsa da sala”. Parece intimidante. “Sim, com certeza, e também é um pouco persuasivo. Sean leva as coisas tão a sério. Se ele está interpretando um papel, ele nunca pára até que termine, enquanto Jodie leva tudo um pouco menos a sério. Ela consegue fazer a mesma coisa sem se matar tanto. Mas é o que ele precisa. Então, com ambos eu aprendi a mesma coisa: eles só fazem o que sentem uma forte ligação, e nunca há nada para se envergonhar.”

Entre os filmes com Foster e Penn, Stewart foi fortemente notada em 2004 com o filme “Speak”, no qual, com apenas 13 anos, ela estrelou como uma jovem adolescente que é estuprada e pára de falar. Ela também trabalhou com Mike Figgis e Sharon Stone (Cold Creek Manor, 2003), Jon Favreau (Zathura, 2005), Griffin Dunne (Fierce People, 2005), os irmãos Pang (The Messengers, 2007) e Robert De Niro (What Just Happened, 2008). “Estou feliz que eu pude fazer esses filmes, e eu fiquei feliz de ter saído da escola”, ela recorda. “Eu não conseguia me relacionas com as crianças da minha idade. Eles eram maus e não davam nenhuma abertura.” Será que ela acha que perdeu alguma coisa? “Não, acho que nos aspectos sociais eu não perdi nada. Eu estava sempre cercada de pessoas. Eu conheço centenas de pessoas no trabalho. Depois de sair da escola, você percebe que é apenas uma versão menor da vida real. Quando eu estava lá, eu nunca fui do tipo de menina que andava por aí falando sobre ser atriz, então eu não tive muito problema com isso, até que alguém descobriu, até que alguém viu algum filme antigo e se deu conta. Eu estava tentando não me importar, mas pode ter certeza que ouvi: ‘Ah, ela é uma vaca mesmo’. Eles nunca falaram comigo, mas rapidinho eles falavam, como, ‘Você é tão grossa’. E eu não sou grossa.”

Ela está certa. Na verdade, Stewart é completamente engajada. É fato que alguns jornalistas acham ela difícil, mas eu falo que, como o francês, eles estão subestimando o assunto. Em pessoa, ela é brilhante e muito encantadora, uma fumante ansiosa e que regularmente dobra os joelhos até o queixo quando fala. Ela se sente desconfortável com o processo de entrevista – “Eu não sou muito boa em auto-análise” – e qualquer pergunta mal feita é respondida com poucas palavras.

Por ter garantido o papel de Bella na série Twilight, ela se destaca como uma das mais cobiçadas estrelas adolescentes do mundo. O primeiro filme da franquia, lançado em novembro passado, arrecadou mais de US$ 380 milhões nas bilheterias (compensando 10 vezes seu orçamento original); da segunda produção, Lua Nova, espera-se que faça ainda melhor. No segundo capítulo, o vampiro bonitão da série, Edward Cullen (interpretado pelo ator de grandes sobrancelhas Robert Pattinson), deixa Bella Swann (os dois estão perdidamente apaixonados), permitindo que um outro homem, Jacob (Taylor Lautner), entre em cena e forme um grudento triângulo amoroso. Com abundância de auto-análises e corações adolescentes partidos. “Tem também um pouco mais de ação neste filme”, ela explica. “Os lobisomens são apresentados, e você tem o personagem de Jacob. Da maneira em que tudo se alinha, é bastante trágico, na verdade.”
Dada a popularidade do primeiro filme, será que a saga Twilight transformou sua vida? “Bem, eu nunca trabalhei por ter um grande plano”, diz ela, “mas eu estaria mentindo se eu dissesse que Twilight não me proporcionou outras oportunidades. A maioria dos filmes que eu gosto de fazer são minúsculos e mal conseguem ver a luz do dia, mas depois de Twilight, é mais provável que as pessoas vão assistir: ‘Ah, vamos ver a Bella no filme de strippers’”. O filme de strippers é Welcome to the Rileys, um pouco conhecido drama emocional que ela gravou com James Gandolfini, após fazer o primeiro filme da série Twilight. Ela também terminou recentemente The Runaways, que marca os primeiros anos da banda de rock só de meninas na década de 1970, liderada por Joan Jett (personagem de Stewart) e Cherie Currie (interpretado por sua co-estrela de Lua Nova, Dakota Fanning). “Joan é um modelo para todos,” ela sorri. Que Stewart tenha interagido com a roqueira em pessoa no set não deve ser nenhuma surpresa. “Enquanto Cherie brigou um pouco com a fama, Joan sabia como lidar com a pressão e sabia o que poderia significar para sua carreira.”

Assim como Jett, Stewart tem de viver a vida debaixo das luzes dos holofotes da mídia, e existem persistentes boatos de um romance no set entre Stewart e Pattinson, embora a atriz sempre tenha afastado o falatório. Quando o primeiro filme chegou cinemas, ela já estava namorando o seu co-estrela de “Speak”, Michael Angarano. “Ele é tranqüilo com essa coisa toda”, ela me disse em uma entrevista anterior, no início deste ano. “Acho que ele gostou do primeiro filme. Eu realmente não sei, mas ele não é um cara ciumento. Ele está bem. Ele consegue lidar com isso.” E qual era sua opinião sobre o verdadeiro amor à primeira vista, uma forte referência no filme? “Eu acho que, para Bella, os sentimentos por Edward quase alteram a estrutura química de seu corpo, como heroína. E agora que aconteceu, ela prefere morrer do que ficar sem ele. Talvez isso aconteça para algumas pessoas – eu não sei. Quanto a mim, eu não terminei com o meu namorado para ficar com Robert Pattinson.”

Exceto pela fofoca, será que a fama promoveu qualquer outro tipo de problemas? Os fãs de Twilight, por exemplo, são notoriamente zelosos. “Sério, as pessoas não me reconhecem com freqüência. Eu acho que eu sou diferente em pessoa ou algo assim. Eu também não estou muito acessível, e talvez eles estejam pensando, ‘Ooohhh, ela é assustadora’. É estranho ver todo o marketing, porém, e os outdoors. Eu gosto de hambúrgueres, mas eu quero ver meu rosto em todas as caixinhas de hambúrguer? Não mesmo.” E se os marketeiros trouxerem mais variações para a linha de figuras de ação da Bella? “A boneca?” Ela sorri. “Bem, eu acho que posso viver com isso. Na verdade, estou até me acostumando com o peito maior.”

Traduzido por: Monica Britz // Portal Twilight
Fonte: AQUI

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